23 de jul. de 2008

Dentre passos


A segunda ida à eleita maior capital gastronômica do mundo foi completamente diferente daquela feita à um ano atrás. Claro que a mudança dos 19 pros 20 anos de idade não me tiraram a fome de conhecimento ou o desespero pelo novo, mas tudo foi tão mais calmo que posso dizer que descansei – coisa que nunca faço em viagens; sempre chego mais cansada do que quando fui. Descansei curtindo o frio que me fazia charmosa com um cachecol vermelho.

Ontem, além das pernas que latejavam, sentia a angústia de não ter grana suficiente pra morar ali, por ter obrigações a fazer aqui, por ter que enviar presentes e ir junto com eles. De presentear com uma caneca e sem saber quando vou ver o dono usá-la.


Hoje, acordo de cara inchada, cansada fisicamente das 7 hras de viagem; pensando em mil possibilidades e condições financeiras e psicológicas atuais.

Além dos inúmeros pontos turísticos que o Jornal Nacional exibe diariamente – e tudo mais que explode em cultura – em São Paulo existe a rotina desconhecida.A impossibilidade – a não se que se queira – do 2° encontro, o isolamento feliz. E eu, sedenta por tudo isso.


Me invade uma vontade de escrever o mundo, falar todas as línguas, fumar todos os cigarros, beber todos os cafés e olhar todos os olhares.







2 comentários:

maria clara disse...

são paulo não me chama.

Anônimo disse...

[sanmya]
qualuqer lugar longe de teresina me chama
kkkkkkkk