O-Se-guin-te.

Um belo dia, uma menina começa a conviver com um grupo de pessoas que adoravam blogs.

Então, essa menina, mesmo preferindo rabiscar numa folha de papel e guardá-la pra si (a apavorava pensar que certas coisas poderiam ser vistas por gente que não tivesse nada a ver com a coisa) decidiu ver qual era a graça de se escrever numa página da web; depois que quase morreu afogada no mar (algumas caipirinhas a mais fazem você andar muito tempo sozinha na praia,.pelo menos comigo é assim) e chegou na barraca ofegante, implorando o caderninho e a caneta do garçom.

Por causa de um tique que nem sabia que tinha e que as amigas imitavam “aí , a Paula disse assim: olha, é o seguinte, fulano..”, a menina resolveu intitular seu blog de O Seguinte. Seguinte de seguir, de ir atrás, de seguidora, de próximo, de perto, do tique.

Durante um ano e meio, um pseudônimo nasceu e o Davi* passou a fazer parte da minha vida, a narração de aventuras e desventuras, as coisas que acontecem in my life. Observação prar o uso da linguagem sempre mais reservada, pois como já falei, “a apavorava pensar que certas coisas poderiam ser vistas por gente que não tivesse nada a ver com a coisa”.

Aí fechei. Achava que aquilo não era mais eu. Os ideais, os pensamentos, os sonhos..tudo tinha mudado. Eu não queria mais entrar em contato com aquilo de jeito nenhum; por isso, fechei mesmo. O que não tinha guardado no pc, foi pro beleléu. E que Deus as tenha.


Voltar com “O Seguinte” foi delicado. Pensei em outros nomes, em voltar a escrever numa folha de papel; mas a Paula, o Davi e as histórias precisavam ser contadas, vinda da mesma fonte; um pouco mais assim, um pouco mais assado, mas provenientes do mesmo lugar.

E oí ele, forte e saudavel, que nem a mãe!






*sempre gostei desse nome. Se tiver um filho, vou ficar na dúvida entre Miguel, Murilo e Davi. Juro que tenho medo do destino.